terça-feira, 1 de março de 2011

Parintins e a lixeira atrás da UEA

Na semana passada aconteceu em Parintins uma Audiência Pública para tratar do problema da Lixeira Pública do município. A lixeira a céu aberto na área urbana do município, no fundos da UEA é o fator preponderante que levou a ANAC a interditar o aeródromo para pousos e decolagens há mais de 4 meses.
O fato é que Parintins precisa decidir o que fazer com os resíduos sólidos gerados pela população e a partir disso, se estruturar para dar a correta disposição dos resíduos. Alem disso, as soluções precisam se pensadas de modo integrado, envolvendo o governo federal, estadual e municipal e a sociedade local.
Um plano diretor que contemple uma política pública aderente ao que estabelece a PNRS_Política Nacional de Resíduos Sólidos é o primeiro passo, política essa que deve ser construída em conjunto com todos os setores organizados da sociedade, depois disso, é imperativo a elaboração do Plano de Gestão dos Resíduos Sólidos, incluíndo uma nova área para o aterro sanitário.
A implantação imediata de Coleta Seletiva é imprescindível para aproveitamento de materiais passíveis de reciclagem, gerando emprego e renda para cooperativas de catadores, cooperativas essas que devem sua criação estimulada e apoiada pelo poder público municipal.
Outra questão da maior importância e que deve ser encarada pelo poder público e pela sociedade organizada é a escolha de um novo local para ser construído o novo aterro sanitário do município. A área urbana de Parintins não comporta mais uma lixeira pública a céu aberto contaminando o solo e o lençol freático, daí a importância da escolha de um novo espaço para receber o Aterro Sanitário, construído dentro de todos os requisitos necessários e todos os caminhos levam a escolha de uma área no entorno da Vila Amazônia, visto que na área urbana de Parintins não existe área disponível para tal.
Uma campanha educativa maciça mostrando os benefícios da correta disposição dos resíduos sólidos envolvendo a população, órgãos públicos e as escolas devem fazer parte do projeto, de tal forma que todos se sintam parte integrante da solução do problema.
Parintins precisa caminhar e transpor esse problema em prol de um meio ambiente sustentável.

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