quarta-feira, 22 de abril de 2015

Fundo partidário, a nova forma de exercitar a farra do dinheiro público


O PMDB dá mostras que tem a Presidente Dilma Rousseff como sua refém e a obriga a um exercício constante do “é dando que se recebe”.

Com a popularidade em baixa e praticamente sem nenhuma força dentro do congresso nacional e refém da tão famosa “base aliada” faz coisas que vão de encontro a tudo aquilo que a mesma diz em relação ao arrocho econômico que se faz necessário e a população é chamada a pagar essa conta, mas sua pratica não casa com o discurso de austeridade e contenção de despesas publicas.

Na data maior de um herói nacional Tiradentes, comemorado no feriado do dia 21/abril, Dilma assina uma medida provisória que eleva o fundo partidário de 289,56 milhões para inacreditáveis 867,56 milhões em 2015, indo de encontro a uma exigência dos partidos políticos, pressão essa exercida mais fortemente pelo PT e PMDB.

Aparentemente salutar, essa medida viria como compensação a “provável” proibição de doações de pessoas jurídicas a partidos políticos, e o começo “informal” do financiamento público de campanha, mas de fato, essa medida visa atender a necessidade voraz dos dois maiores partidos do Brasil de azeitar suas máquinas Brasil afora e manter a atual politica de dominação sobre os demais partidos.

A cada dia que passa Dilma Rousseff perde o controle e a gestão do Brasil, nesses arranjos administrativos com a cessão mais e mais ministérios para o PMDB e todo seu discurso de austeridade vai direto pro ralo e não adianta mais a voz do ministro Joaquim Levy garantindo a investidores e ao mercado que o Brasil não está caminhando a passos largos para uma recessão e não tem mais ferramentas para combater uma inflação de 8% em 2015 juntamente com o pior indicador de crescimento dos últimos 12 anos, cuja projeção sinaliza um crescimento negativo de -1,2% nesse ano.

O Brasil parece sem rumo e precisa urgentemente uma correção de rota, e não sabemos se a atual presidente é capaz de fazer a manobra necessária para por o Brasil de volta nos trilhos do crescimento econômico e se livrar de vez da praga da extorsão politica da tal "base aliada".