quinta-feira, 29 de abril de 2010

Conservação dos recursos e os resíduos sólidos

Nos últimos anos o Estado do Amazonas associou sua administração a identidade de preservação ambiental, quando dizia que 98% da cobertura florestal do Amazonas estava preservada, longe do alcance do desmatamento, e fez disso um vigoroso instrumento de captação de recursos, ao mesmo tempo em que se credenciava como principal interlocutor ambiental amazônico nos mais diversos fóruns, tantos no âmbito nacional como internacional.
É fato que o Estado do Amazonas do apresenta baixos índices de desmatamento quando comparados com os demais estados da Amazônia Legal, e com essas credenciais busca recursos financeiros, seja através da FAS_Fundação Amazonas Sustentável (para o programa Bolsa-Floresta) ou da Bolsa de Carbono de Chicago
através do mecanismo conhecido como REDD (redução das emissões por desmatamento evitado).
Todavia, quando saímos do tema “floresta amazônica” a realidade ambiental do Estado é muito mais negra do que verde, tomemos por exemplo, o tratamento e disposição dos resíduos sólidos na capital e nos municípios do interior.
Em Manaus, autoridades dizem que temos um aterro sanitário, que trás junto consigo práticas consagradas na correta disposição desses resíduos, quando na realidade, temos um aterro controlado pela disposição dada aos resíduos.
Nos demais 61 municípios do Amazonas, o que temos nada mais é do que lixão a céu aberto, sem nenhum trato ambiental dos resíduos domiciliares, hospitalares e industriais.
A falta de uma política de estado no trato dessa questão, destoa completamente da imagem internacional de um estado que se preocupa e cria políticas ambientais integradas para a evitar a degradação do meio ambiente.
Em poucos meses, teremos eleições para o Governo do Estado, nenhum candidato terá sucesso se não considerar a variável ambiental nas suas políticas de governo, que perpasse pela implementação dos Planos Diretores e aplique as recomendações do Plano Nacional dos Resíduos Sólidos.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Ranking de Eletrônicos Verdes

O Greenpeace publica trimestralmente, desde 2006, um guia de eletrônicos verdes, cujo objetivo declarado é pressionar empresas para produzir eletrônicos mais limpos e duráveis, objetivando facilitar a reciclagem e o correto descarte dos aparelhos sem prejuízos ao meio ambiente.
As empresas são submetidas a avaliação em três categorias: químicos, energia e lixo onde cada categoria recebe uma pontuação, daí sai o ranking, que publicamos abaixo:

7.3 Nokia – Permanece em 1° lugar, perdendo pontos em relação à última edição por não apoiar uma legislação mais severa para a Restrição a Substâncias Perigosas (Restriction of Hazardous Substances – RoHS, do inglês). Ganha pontos por baixo uso de tóxicos e perde no quesito redução de energia.
6.9 Sony Ericsson – Entra no 2º lugar do ranking graças à boa conduta com tóxicos: é a primeira empresa a obter pontuação máxima em todos os critérios químicos avaliados.
5.3 Toshiba – Traz progressos na eliminação de tóxicos, mas falha em apresentar metas consistentes para maiores diminuições no futuro e por não apoiar novas diretrizes para o acordo de Restrição a Substâncias Perigosas (RoHS). Corre o risco de cair mais caso não cumpra o prazo prometido de apresentar modelos livres de PVC e BRF até abril de 2010.
5.3 Philips – O fraco apoio à revisão de RoHS mantém a Philips no 4º lugar, apesar de sua boa pontuação nos quesitos químicos e energéticos. 5.1 Apple – A subida continua para a Apple, que em três edições passou do 11º ao 5º lugar. Sua melhor pontuação ficou no critério de químicos: todos os seus produtos estão livres de PVC e BFR.
5.1 LG Electronics – Promessas não cumpridas impediram a empresa de subir no ranking. Ter todos os produtos livres de toxinas até o fim de 2010 já não é factível. O novo acordo define que celulares cumprirão a meta. Monitores de TV e computadores terão de esperar até 2012 e aparelhos domésticos, até 2014.
5.1 Sony – Boa atuação em cortes e compensações de emissão de gases de efeito estufa. 75% da linha de laptops Sony Vaio já preenche os principais requisitos de uso energético.
5.1 Motorola – Pequena queda no ranking, graças ao fraco apoio a uma legislação mais rigorosa no acordo de Restrição a Substâncias Perigosas (RoHS) e ao posicionamento pouco definido sobre a completa eliminação de PVC, CRF e BFR no prazo de três a cinco anos.
5.1 Samsung – Queda drástica para a Samsung, que passou de um glorioso 2º para o 7º lugar, penalizada recentemente pelo não cumprimento dos acordos firmados. A empresa prometera eliminar BFR até janeiro de 2010, o que não foi realizado. A nova data é janeiro de 2011, mas somente para computadores estilo notebook. TV e equipamentos domésticos ainda não têm data definida.
4.9 Panasonic – Nada muda para a Panasonic, empresa com boa pontuação em energia, mas fraca em lixo e reciclagem.
4.7 HP – Melhorou de posição graças ao apoio global à redução de emissões de gases do efeito estufa, mas peca pela falta de suporte à nova legislação sobre tóxicos (RoHS).
4.5 Acer – Nada muda para a Acer, que se fortaleceu no apoio à nova legislação de substâncias perigosas.
4.5 Sharp – Perde pontos por não deixar claro seu posicionamento sobre eliminação de tóxicos e nova legislação de químicos.
3.9 Dell – Fraca no critério de energia, a empresa teve pontos retirados também por não cumprir o prazo de fim de 2009 para a eliminação de PVC e BFR. A nova data agora é fim de 2011.
3.5 Fujitsu – A empresa melhorou no ranking por apoiar medidas de redução global de emissões de gases do efeito estufa e por ações mais concretas dentro de casa. Todos os notebooks e tablets lançados atingiram os últimos padrões requisitados de eficiência energética.
2.5 Lenovo – A posição da empresa permanece a mesma, com pontos perdidos graças ao não cumprimento das metas de eliminação de PVC e BFR até o fim de 2009.
2.4 Microsoft – Perdeu pontos pela falta de adesão a uma nova legislação para o uso de substâncias perigosas.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Declaração Universal do Direitos da Terra

Na semana passada, aconteceu o evento "Dia da Terra", há mais de 40 anos sendo comemorado. Marina Silva esteve no Estados Unidos representando todos os ambientalistas do Brasil, aproveitando a data, gostaria de compartilhar com vocês a "Declaração Universal dos Direitos da Mãe Terra".

Nós, os povos do Mundo:
Reconhecendo com gratidão que a Mãe Terra nos dá vida, nos alimenta e nos ensina e provê de tudo o que necessitamos para viver bem;
Reconhecendo que a Mãe Terra é uma comunidade indivisível de seres diversos e interdependentes com os que compartilhamos um destino comum e com os que devemos nos relacionar de formas que beneficiem à Mãe Terra;
Reconhecendo que ao dominar e explorar a Mãe Terra e outros seres, os seres humanos causaram grande destruição, degradação e alteração das comunidades, dos processos e dos equilíbrios que sustentam a vida da Mãe Terra, que agora são uma ameaça para o bem estar e a existência de muitos seres;
Conscientes de que essa destruição é também prejudicial a nosso bem estar interno e é ofensiva para muitas crenças, tradições e sabedorias das culturas indígenas para quem a Mãe Terra é sagrada;
Profundamente conscientes da importância fundamental de adotar com urgência decisiva a ação coletiva para evitar que os seres humanos causem as mudanças climáticas e outros impactos sobre a Mãe Terra que ameaçam o bem estar e a sobrevivência dos seres humanos e outros seres;
Aceitando nossa responsabilidade uns sobre os outros, as gerações futuras e a Mãe Terra para curar os danos causados pelos seres humanos e transmitir às futuras gerações valores, tradições e instituições que apóiem o florescimento da Mãe Terra;
Convencidos de que para que as comunidades de seres humanos e outros seres floresçam há que estabelecer sistemas para regular a conduta humana, que reconheçam os direitos inalienáveis da Mãe Terra e de todos os seres que são parte dela;
Convencidos de que as liberdades e direitos fundamentais da Mãe Terra e de todos os seres devem ser protegidos pelo princípio de legalidade e que os deveres correspondentes dos seres humanos para respeitar e defender esses direitos e liberdades devem ser impostos por lei;

Proclamamos a presente Declaração Universal dos Direitos da Mãe Terra para complementar a Declaração Universal dos Direitos Humanos e a fim de que sirva como um fundamento comum mediante o qual a conduta de todos os seres humanos, organizações e culturas podem se guiar e avaliar e ,
Nos comprometemos a cooperar com outras comunidades humanas, as organizações públicas e privadas, os governos e as Nações Unidas para garantir o reconhecimento universal e eficaz e a observância das liberdades fundamentais, os direitos e deveres consagrados nesta Declaração, entre todos os povos, as culturas e os estados da Terra.

Artigo 1. Direitos, liberdade e obrigações fundamentais
(1) A Mãe Terra é indivisível, a autorregulação da comunidade dos seres entre si, cada um dos quais se define por suas relações dentro desta comunidade e com o Universo como um todo. Aspectos fundamentais destas relações se expressam na presente Declaração como direitos inalienáveis, as liberdades e direitos.

(2) Esses direitos fundamentais, liberdades e deveres derivam da mista fonte de existência e são inerentes a todos os seres, portanto são inalienáveis, não podem ser abolidos por lei e não são afetados pela situação política, jurídica ou internacional do país ou território em que um ser existe.

(3) Todos os seres têm direito a todos os direitos fundamentais e liberdades reconhecidos por esta Declaração, sem distinção de nenhum tipo, como pode ser entre seres vivos orgânicos e inorgânicos, seres não viventes, ou sobre a base da sensibilidade, da natureza, das espécies e do uso em seres humanos, ou qualquer outra condição.

(4) Assim como os seres humanos têm direitos humanos, outros seres também podem ter direitos adicionais, liberdades e deveres que são específicos para sua espécie e apropriados para seu papel e função dentro das comunidades em que existem.

(5) Os direitos de cada ser estão limitados pelos direitos de outros seres na medida do necessário para manter integridade, equilíbrio e saúde das comunidades em que existem.

Artigo 2. Direitos Fundamentais da Mãe Terra
A Mãe Terra tem direito a existir, persistir e continuar os ciclos, estruturas e processos vitais para sustentar a todos os seres.

Artigo 3. Direitos e liberdades fundamentais para todos os seres
Todo ser tem:
A) o direito de existir;
B) o direito a um hábitat ou lugar onde estar;
C) o direito a participar, de acordo com sua natureza, nos continuamente renováveis processos da Mãe Terra;
D) o direito a manter sua identidade e integridade como um ser distinto, autorregulado;
E) o direito a estar livre da poluição, contaminação genética e modificações de sua estrutura ou funcionamento que ameacem sua integridade ou funcionamento saudável e
F) a liberdade de se relacionar com outros seres e participar em comunidades de seres de acordo com sua natureza.

Artigo 4. Liberdade dos animais da tortura e da crueldade
Todo animal tem direito a viver livre de tortura, tratamento cruel ou castigo por parte dos seres humanos.

Artigo 5. Liberdade dos animais de confinamento e retiro de seu hábitat
(1) Nenhum ser humano tem direito a confinar outro animal ou retirá-lo de seu hábitat a menos que fazê-lo seja justificável com referência aos respectivos direitos, deveres e liberdades do ser humano e de outros animais implicados.

(2) Todo ser humano que confina ou mantém um animal deve se assegurar de que ele é livre para expressar seus comportamentos normais, tem uma alimentação adequada e está protegido de lesões, enfermidades, sofrimento e medo irracional, dor, angústia ou mal estar.

Artigo 6. Deveres fundamentais dos seres humanos
Os seres humanos têm uma responsabilidade especial de evitar atuar em violação desta Declaração e deve, urgentemente, estabelecer valores, culturas e sistemas jurídicos, políticos, econômicos e sociais, consistentes com esta Declaração que:

(a) promovam o reconhecimento, a aplicação e a execução das liberdades, direitos e obrigações estabelecidos nesta Declaração;
(b) assegurem que a busca do bem estar humano contribui ao bem estar da Mãe Terra agora e no futuro;
(c) evitem que os seres humanos causem interrupções prejudiciais para os ciclos, processos e equilíbrios ecológicos vitais, e comprometam a viabilidade genética e sobrevivência contínua de outras espécies;
(d) garantam que os danos causados por violações humanas das liberdades, direitos e deveres na presente Declaração sejam retificados assim que possível e que os responsáveis prestem contas para restaurar a integridade e o funcionamento saudável das comunidades afetadas e
(e) permitam às pessoas defender os direitos da Mãe Terra e todos os outros seres.

Artigo 7. Proteção da lei
Cada ser tem:
a) o direito de ser reconhecido em todo lugar como sujeito perante a lei;
b) o direito à proteção da lei e uma compensação justa em relação às violações ou ataques humanos a seus direitos e liberdades reconhecidos nesta Declaração;
c) o direito à proteção igualitária pela lei e
d) o direito à proteção igualitária contra qualquer discriminação por humanos em violação desta Declaração e contra qualquer provocação por sorte de discriminação.

Artigo 8. Educação humana
(1) Todo ser humano tem direito a ser educado em relação à Mãe Terra e como viver de acordo com esta Declaração;

(2) A educação humana deve desenvolver o pleno potencial dos seres humanos de modo a promover o amor pela Mãe Terra, compaixão, compreensão, tolerância e afeto entre todos os humanos e entre humanos e outros seres, e a observação das liberdades, direitos e obrigações fundamentais nesta Declaração.

Artigo 9. Interpretação
(1) O termo “ser” se refere a seres naturais que existem como parte da Mãe Terra e inclui uma comunidade de outros seres e todos os seres humanos sem importar que atuem ou não como um corpo, estado ou outra pessoa jurídica corporativa.

(2) Nada nesta Declaração poderá ser interpretado de tal modo que implique que um Estado, grupo ou pessoa tenha o direito de envolver-se em atividades ou levar a cabo atos que apontem para a destruição dos direitos e liberdades contidas.

(3) Nada nesta Declaração poderá ser interpretado de modo que se restrinja o reconhecimento de outros direitos, liberdades e obrigações fundamentais de todos os seres ou de qualquer ser em particular.

Elaborado por Cormac Cullinan, condutor dos Direitos da Mãe Terra.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Prosamim e o meio ambiente


Durante o Seminário Internacional de Sustentabilidade realizado no mês passado em Manaus, tive uma longa conversa com um amigo que está na equipe de gestão Prosamim.
Disse-lhe na ocasião que, entendo o Prosamim como um destacado programa habitacional e social, crédito esse que deve ser dado ao ex-governador.
Todavia, há um erro crasso de avaliação, -não sei se intencional ou não- em classificar o Prosamim como um programa “ambiental”, não basta plantar palmeiras imperiais, faltam ações concretas para que programa ostente esse título.
O fato de retirar as pessoas de habitações insalubres às margens dos igarapés certamente aliviou a pressão antropica exercida sobre o meio ambiente, pelo fato que, resíduos deixaram de ser despejados nesses corpos d’água, inteiramente comprometidos, poluídos e contaminados.
Isso não basta para esverdear o projeto, senão vejamos, observe os prédios com os apartamentos e perceba a ausência completa de arborização, que ajudaria muito em criar ambientes mais aprazíveis no entorno, haja vista o sol inclemente que castiga a nossa cidade no verão.
Acredito que parcerias com o IFAM, antiga Escola Agrotécnica, seria uma bela alternativa, com o fornecimento de mudas de plantas adequadas ao nosso clima e com o propósito de criar um bosque, uma área ambiental mais amigável para aquelas pessoas
Ainda dá tempo, da sociedade local juntamente com o poder público, buscarem mecanismos que favoreçam a criação de uma verdadeira “área verde” ao redor daqueles blocos habitacionais.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Vivo e o uso de energia limpa


A Vivo, maior empresa da telefonia celular do país, anuncia um projeto piloto rumo a uma economia de baixo carbono, que pode transformar a empresana mais "verde" das operadoras.
A empresa quer ser tornar mais verde e sustentável, para alcançar esse objetivo, pretende alimentar seus equipamentos das antenas, usando fontes alternativas de energia limpa.
Um primeiro passo já foi dado, nas cidades de São Raimundo Nonato e Parnaguá no interior do Piauí, a Vivo passará a utilizar geradores de energia a partir de fontes eólicas e painéis solares.
Caso este projeto piloto tenha um bom desempenho, a experiência será estendida a outras cidades.
Em Manaus, uma solução que poderia ser testada seria o uso de paineis solares, fica a dica para a Vivo.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Natura Cosméticos no Climate Savers do WWF


A Natura Cosméticos, eleita a empresa mais sustentável do país algumas vezes, acaba de dar mais um passo gigantesco para se consolidar como a empresa brasileira mais comprometida com as questões ambientais.
A empresa anunciou que pretende reduzir em 10% as emissões absolutas de decorrentes dos seus processos até 2012, em relação a 2008, numa prova que, mesmo com o fracasso da COP-15 em Copenhague, empresas podem assumir metas de redução de emissões.
Com essa decisão, a Natura tornou-se a primeira empresa brasileira a fazer parte do Climate Savers, uma iniciativa do WWF que existe há 10 anos, que conta com a participação de empresas como Coca-Cola e Nokia. As empresas que participam dessa iniciativa, juntas, deixarão de emitir 14 milhões anuais de toneladas de GEE_Gases de Efeito Estufa para atmosfera, algo como o equivalente total das emissões da Bolívia.
Denise Hamú, secretária-geral do WWF no Brasil, afirma que a adesão da Natura, preocupada com as mudanças climáticas, mostra a necessidade de se colocar o tema nas estratégias do setor corporativo, se tornando um exemplo para outras empresas que queiram fazer a diferença em seus negócios e meio ambiente.
A Natura, substituirá o combustível de seus fornos de calor por biomassa e etanol, passará a usar etanol na frota de veículos, contribuindo, sobremaneira, para solução da crise climática, embarcando de vez para uma economia global de baixo carbono.
Iniciativas como essa, devem ser objeto de análise de empresas instaladas no Polo Industrial de Manaus, sendo uma oportunidade única de fazer a diferença em seus negócios e agregar um valor inestimável a marca Amazônia.
Nokia, Coca-Cola, Samsung, Moto Honda, Sony, enfim, quais empresas do PIM se habilitam?

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Toada Índio do Brasil


Ainda em homenagem ao "Dia do Índio" compartilho com vocês essa linda toada do Boi Bumbá Garantido, cantada na arena do Bumbódromo, no festival folclórico de Parintins, no estado do Amazonas.

Índio do Brasil
Composição: Geandro Pantoja/Demetrios Haidos

Sou igara nessas águas
Sou a seiva dessas matas
E o rufar das asas de um beija-flor
Eu vivia em plena harmonia com a natureza
Mas um triste dia o kariwa invasor
No meu solo sagrado pisou
Desbotando o verde das florestas
Garimpando o leito desses rios
Já são cinco séculos de exploração
Mas a resistência ainda pulsa no meu coração
Na cerâmica Marajoara, no remo Sateré
Na plumária ka'apor, na pintura kadiwéu
No muiraquitã da icamiaba
Na zarabatana Makú, no arco Mundurukú
No manto Tupinambá, na flecha kamayurá
Na oração Dessana...
Canta índio do Brasil
Canta índio do Brasil
Anauê nhandeva, anauê hei, hei, hei!
"Dos filhos deste solo és mãe gentil pátria amada Brasil".

Dia do Índio.


Hoje, 19 de Abril se comemora no Brasil o “Dia do Índio”, essa data está vinculada a um evento acontecido em 1949, no México, quando lideranças indígenas participaram do Primeiro Congresso Indigenista Interamericano.
Estima-se que na época do descobrimento do Brasil, existissem cerca de 6 milhões de índios na Terra Brasilis, desde então esse número não para de diminuir.
O Brasil possui 584 TI’s_Terras Indígenas, das quais 30% estão localizadas no estado do Amazonas, representando cerca de 178 Terras Indígenas, perfazendo um total de 45.736.118 hectares.
Em homenagem a todos os índios do Brasil, que merecem políticas públicas adequadas, reproduzo aqui a letra de uma música do século passado, que fez muito sucesso na voz de Baby do Brasil


Todo Dia Era Dia de Índio
Composição: Jorge Ben

Curumim,chama Cunhatã
Que eu vou contar
Curumim,chama Cunhatã
Que eu vou contar
Todo dia era dia de índio
Todo dia era dia de índio
Curumim,Cunhatã
Cunhatã,Curumim
Antes que o homem aqui chegasse
Às Terras Brasileiras
Eram habitadas e amadas
Por mais de 3 milhões de índios
Proprietários felizes
Da Terra Brasilis
Pois todo dia era dia de índio
Todo dia era dia de índio
Mas agora eles só tem
O dia 19 de Abril
Mas agora eles só tem
O dia 19 de Abril
Amantes da natureza
Eles são incapazes
Com certeza
De maltratar uma fêmea
Ou de poluir o rio e o mar
Preservando o equilíbrio ecológico
Da terra,fauna e flora
Pois em sua glória,o índio
É o exemplo puro e perfeito
Próximo da harmonia
Da fraternidade e da alegria
Da alegria de viver!
Da alegria de viver!
E no entanto,hoje
O seu canto triste
É o lamento de uma raça que já foi muito feliz
Pois antigamente
Todo dia era dia de índio
Todo dia era dia de índio
Curumim,Cunhatã
Cunhatã,Curumim
Terêrê,oh yeah!
Terêreê,oh!

A Crítica, 61 anos de sucesso.


Em Manaus, capital do Estado do Amazonas, o jornal A Critica completa hoje 61 anos, numa história iniciada por Umberto Calderaro e atualmente conduzida pela segunda geração da família.

Considero A Crítica um ícone do jornalismo amazonense em defesa da sociedade, a leitura obrigatória de todos os dias.
Parabéns a família Calderaro, que A Crítica continue sempre de "mãos dadas com o povo".

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Dia da Conservação do Solo


A data de 15 de Abril foi escolhida para o Dia da Conservação do Solo em homenagem ao nascimento do americano Hugh Hammond Bennett (15/04/1881- 07/07/1960), considerado o pai da conservação dos solos nos Estados Unidos, o primeiro responsável pelo Serviço de Conservação de Solos daquele país. Suas experiências estudando solos e agricultura, nacional e internacionalmente, fizeram dele um conservacionista dedicado. Também pela capacidade de comunicação de seus textos, muito conquistou para a causa mundial da conservação.
O solo, também chamado de terra, tem grande importância na vida de todos os seres vivos do nosso planeta, assim como o ar, a água, o fogo e o vento. É do solo que retiramos parte dos nossos alimentos, ele atua como suporte à água e ao ar e sobre ele construímos as nossas moradias.
O solo é formado a partir da rocha (material duro que também conhecemos como pedra), através da participação dos elementos do clima (chuva, gelo, vento e temperatura), que com o tempo e a ajuda dos organismos vivos (fungos, liquens e outros) vão transformando as rochas, diminuindo o seu tamanho.
CONSERVACIONISMO:
O conservacionismo é a gestão, pelo ser humano, da utilização dos elementos da biosfera, de modo a produzir o maior benefício sustentado para a população atual, mantendo as potencialidades e o equilíbrio necessários às gerações futuras.
O conservacionismo compreende as atividades:
1. de Manutenção (para serem utilizados, os recursos naturais sofrem modificações, mas são mantidas as suas peculiaridades e corrigidas as deficiências, se ocorrerem, sem lhes afetar a potencialidade - é a utilização conservacionista);
2. de Preservação (quando os ecossistemas não devem sofrer qualquer alteração. Uma área pode ser destinada à preservação, não só para que o solo não sofra a ação da erosão, como para a conservação dos componentes da biosfera local);
3. de Restauração ou Recuperação (quando um elemento natural necessita de processos que o capacitem a exercer suas funções primitivas, eliminando-se os fatores que concorrem para sua degradação).
DEGRADAÇÃO DO SOLO
Um solo se degrada quando são modificadas as suas características físicas, químicas e biológicas. O desgaste pode ser provocado por esgotamento, erosão, salinização, compactação e desertificação.
Por falta de conhecimento, não só muitos agricultores e pecuaristas estão degradando intensamente os nossos recursos naturais, mas também madeireiros, garimpeiros e carvoeiros.
Quem mais utiliza tem ainda pouca consciência de que o solo, a água e as florestas são recursos naturais finitos e que, após a sua degradação, a recuperação pode ser irreversível. É fundamental a disseminação da ideia de que "é mais econômico manter do que recuperar recursos naturais".
Derrubada a vegetação e queimados os restos, os terrenos ficam sujeitos à ação direta da água da chuva, que provoca a erosão hídrica do solo, carregando os seus nutrientes. Em poucos anos, a terra torna-se empobrecida, diminuindo a produção agrícola e dos pastos. Agricultores e pecuaristas acabam deslocando-se para outras zonas, deixando para trás as áreas degradadas.
A ação da água da chuva sobre os terrenos continua sendo um dos principais agentes da degradação dos solos brasileiros. As terras transportadas dos terrenos pelas enxurradas são, em grande quantidade, depositadas nas calhas dos cursos d'água, reduzindo a sua capacidade de armazenamento da água da chuva, ocasionando inundações, com graves consequências socioeconômicas. O total de terras arrastadas pelas enxurradas é calculado em torno de 2 a 2,5 bilhões de toneladas, anualmente. Há prejuízos diretos e indiretos; há efeitos agora e haverá no futuro
Aqui em Manaus, vemos grandes áreas que sofrem erosão e ação do poder público é tímida em buscar soluções preventivas, basta circular pela orla do Educandos, do São Raimundo e da Compensa, verdadeiras bomba-relógio para futuros deslizamentos de terra.
fonte:Ibge

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Água Engarrafada, quem precisa?

Depois das sacolas plásticas que entulham os aterros sanitários das cidades e que é objeto de campanhas para recusar o uso das mesmas, capitaneada pelo MMA e outras organizações ambientalistas, surge agora um novo alvo: Água Engarrafada.
Até a ONU_Organização das Nações Unidas se uniu a essa campanha, com um olhar mais humanitário, pois enquanto as classes sociais mais abastadas só consome água engarrafada, mesmo com água de boa qualidade disponibilizada pelas concessionárias desse serviço público, cerca de 900 milhões de pessoas ao redor do mundo não tem acesso à água potável, desta forma, a água engarrafada acaba se tornando um instrumento de desigualdade social que deve ser combatido, segundo a ONU.
O consumo de água da torneira (tap water) deve ser estimulado ao tempo que força as concessionárias a fornecer água de qualidade, própria para consumo humano, em alguns países, isso já é normal.Em paralelo, restaurantes disponibilizarem água potável é uma tendência que cresce no Brasil, é saudável e não precisa pagar.
Existe um texto da jornalista Andrea Viali que aborda com muita propriedade o tema sobre o qual destaco a parte relativa industrialização.
É fato que as multinacionais Coca Cola, Nestlé, Pepsico, Danone são as maiores engarrafadoras de água e são acusadas de criar uma falsa demanda pelo produto engarrafado, nessa linha de raciocínio, a “obrigatoriedade” de se consumir 2 litros de água por dia é produto de marketing puro.
Para aqueles que se interessam pelo tema, sugiro baixar o vídeo” “A História da Água Engarrafada” (narração em inglês)
Todavia, o que mais incomoda a todos que defendem o uso da água potável, aquela saída direto da torneira, é o imenso passivo ambiental causado pelas embalagens, que se juntam os milhares de embalagens PET dos refrigerantes entupindo os aterros sanitários das cidades, sem um descarte adequado.
Você acha que essa abordagem vale uma reflexão sobre nossos hábitos? Comente.

terça-feira, 13 de abril de 2010

As lições da tragédia do Rio para Manaus


O Rio de Janeiro em pouco mais de três meses sofreu com duas tragédias enlutando famílias de Angra dos Reis em Janeiro e agora em Abril em Niterói.
Centenas de vidas se perderam com deslizamento de terras nas encostas dos morros, onde existiam moradias, construídas de forma irregular, mas referendada pelo poder público, no momento que urbanizou a ocupação.
Não se discute o motivo que levou famílias a ocuparem os morros com suas moradias inseguras, expondo suas próprias famílias aos riscos de desabamentos, mas sim, a omissão do poder público em permitir que ali ficassem na espera de uma morte anunciada.
Passada a tragédia, os governantes nem sabem o que falar, fazem um discurso na linha que o culpado sempre são aqueles que morreram, eximindo-se da sua responsabilidade em proteger a vida do cidadão sob todas as formas.
Observo apreensivo, o silêncio das autoridades da cidade de Manaus em relação a esse tema, é fato a ocupação nos barrancos e encostas as margens do Rio Negro e seus tributários, na orla do bairro de São Raimundo, Educandos, Ceasa, Compensa com barracos e casebres em vias de desabar, na bacia do Tarumã também existe ocupação irregular à margem do Rio Negro, a diferença é o tipo de construção, são casas de alvenaria do bacanas.
A defesa civil do Estado e a do Município não dão sinais que refletiram sobre o acontecido no Rio, que aprenderam a lição dada pela tragédia, observa-se um silêncio sepulcral a respeito.
O Ministério Público também não pode se omitir, deve agir proativamente e provocar o Estado em favor do cidadão.
A sociedade exige um posicionamento do Estado, em relação aos riscos existentes de desabamentos de casas por deslizamentos nos barrancos no entorno de Manaus.

domingo, 11 de abril de 2010

Manaus não precisa de "dono"

Observando a cena política das últimas semanas, chamou atenção às ações pirotécnicas do atual presidente do Implurb, o ex-prefeito Manoel Ribeiro, que age tal celebridade em busca de holofotes.
Tentando dar viabilidade e transformar em ação o slogan da atual administração da Prefeitura de Manaus, do tal “reorganizando a cidade” saiu um filhote, “choque de ordem” que lhe conferiu passaporte moral para sair pela cidade interditando centros comerciais, construções e tudo o mais que pudesse dar notícia.
Antes que falem que sou contra uma cidade organizada, quero dizer que apoio sim, ações de cidadania em respeito à população de Manaus invés de jogo de cena.
Essas investidas, aos olhos da população, passa a sensação de trabalho, de propósito firme na solução dos problemas, mas na real, tem muito mais omissão do que ação do poder público, senão vejamos:
A ocupação das calçadas foi o motivo da interdição do empreendimento do Mundi na Ephigênio Sales, esse mesmo tipo de ocupação de calçadas, por exemplo, acontece hoje na Avenida Tarumã e adjacências, na Praça 14, naquela área das lojas de autopeças e oficinas, isso não é usar dois pesos para uma só medida?
O que dizer então da omissão do próprio Implurb nas fiscalizações rotineiras aos centros de compras. Será que somente o shopping São José apresenta problemas? O que dizer então do Studio 5 Mall? Daqueles mini-shoppings na região do Vieiralves? Que tal fiscalizar o antigo prédio da Câmara Municipal de Manaus (7 de setembro) onde funciona um órgão da própria Prefeitura?
Certamente, todos têm deficiências que precisam ser sanadas. O adequado seria fazer uma fiscalização geral em todos os estabelecimentos e apresentar a sociedade um diagnóstico do setor e determinar prazos para as adequações necessárias.
Ações como essas, pontuais, com alvo fixo, demonstra que nenhum planejamento fora feito, com começo, meio e fim, percebe-se, apenas a necessidade de criar fatos novos para a população.
Finalizando, no mínimo ridícula a declaração do presidente do Implurb que, Manaus não tinha prefeito, não tinha dono e somente agora, tem prefeito, somente agora, Manaus tem dono. Quem ele pensa que é? Manaus não precisa de “dono”, precisa de um prefeito que trabalhe, cumpra com as suas obrigações, cumpra a lei, é disso que, nós, cidadãos precisamos, chega de puxa-saquismos exacerbados.

sábado, 10 de abril de 2010

Feira do CIGS


Hoje (10) pela manhã estive na Feira do Cigs, um evento que ocorre a cada 15 dias e junta produtores do setor primário em espaços cedidos pelo Exército para a comercialização de produtos hortifruti-granjeiros, além de carnes, peixes e artesanato.
Fiquei contente com o que vi por lá, frutas da estação como cupuaçu, polpas de frutas amazônicas, queijos, açaí, molho de pimenta, frutas, legumes fresquinhos e com preços mais em conta do que pagamos nas feiras ou supermercados, tudo isso aliado a oportunidade de barganhar diretamente com o produtor.
Essa iniciativa conta com o apoio da ADS_Agência de Desenvolvimento Sustentável , cria um ambiente perfeito para a comercialização dos produtos além de abrir perspectivas de novos negócios, além de poder contar com auxílio do Sebrae e outros organismos de fomento.
Empreendedores incubados no CIDE_Centro de Incubação e Desenvolvimento Empresarial e no DIMPE_Distrito Industrial da Micro e Pequena Empresa, apresentam e comercializam produtos como cosméticos, alimentícios, fármacos e artesanato, mostrando a população que esses segmentos se consolidam cada vez mais no estado do Amazonas.
Considero essa iniciativa promissora para auxiliar no escoamento da podução do setor primário, lamento apenas ausência do IDAM, que deveria estar fazendo parte desse processo.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Corrida pela Água

No dia 18 de abril, acontece o evento Dow Live Earth Run, ou “Corrida pela Água” em mais de 50 cidades no mundo inteiro, quando milhares de pessoas vão se juntar a pessoas como Joaquim Cruz, Carl Lewis, Diego Hipólito, Lars Grael e muitas outras celebridades mundiais para percorrer um percurso de 65 km, que simula a mesma distância média que mulheres e crianças percorrem diariamente para obter água nos países em desenvolvimento.
No Brasil, o evento acontece nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, onde será possível visitar espaços especiais chamados de Water Villages e de atividades educacionais, como aprender a utilizar água de maneira consciente.
Quem quiser saber mais, acesse ao site http://www.run4water.com.br
Eu apoio essa iniciativa, que busca chamar sensibilizar as pessoas para essa questão da água.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

A tragédia no Rio de Janeiro

Foto: Marcos Paula

O Rio de Janeiro sofre há mais de dois dias com uma chuva intensa que não cessa e provocam mortes e destruição, levando dor as famílias que perderam familiares.
Até o momento da publicação deste post, 270 pessoas foram resgatadas com vida e já era contabilizada mais de 95 mortes, uma tragédia que comove todo o Brasil, daqui vai nossa solidariedade as famílias enlutadas.
Deslizamentos de terras junto às encostas e desabamentos foram as principais causas desse desastre que se abate entre os cariocas.
Governador e Prefeitos pedem que a população deixem áreas de risco. Cabem várias perguntas: Deixar essas áreas como? Ir para onde? Como se proteger? Qual é o auxílio que o Estado oferece nesse momento?
Enfim, nota-se uma desarticulação entre o discurso e a prática desses governantes, que mesmo com a tragédia acontecida em janeiro em Angra, não aprenderam a lição.
A ocupação irregular de morros, barrancos e encostas tem um preço ambiental muito alto, e compete ao poder público retirar moradores dessas áreas de risco, é dever do estado, uma obrigação inalienável.
Trazendo o tema para nossa realidade manauara. Será que o poder público local está agindo de forma preventiva? Será que a Defesa Civil está preparada para remover moradores das áreas de risco?
Basta andar na cidade e constatar a existência de muitos barracos e casebres pendurados nos barrancos e encostas ao longo do Rio Negro e bacias do Educandos e São Raimundo, e não vemos o poder público agindo, o que falta para ação do poder público, entenda-se governos estadual e municipal, o Ministério Público, a Camara Municipal, o Crea etc.
Agressões ao meio ambiente sempre tem seu preço, não devemos pagar para ver o que acontece, ainda mais considerando a temporada de chuvas que se abate em nossa região.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Óleo vaza no Mar da Austrália. Qual o risco de ocorrer o mesmo no Rio Amazonas?

Sábado (03) o navio chinês Shen Neng encalhou na Grande Barreira de Corais da Austrália, devido ao impacto no casco do petroleiro, o navio começou a vazar óleo no mar.
O risco de um grande derramamento não está descartado o que causaria um impacto profundo no ecossistema frágil na estrutura desses corais.
Mais de duas toneladas já vazaram que se espalham por três quilômetros, de acordo com a Guarda Costeira de Queensland.
A empresa armadora do navio Shenzen Energy poderá ser multada em até um milhão de dólares australianos por sair da rota comercial de navegação, rota essa que protege um dos mais preciosos ambientes marinhos da Terra.

E aqui no Amazonas, qual será o estado desses grandes navios trazem petróleo para Refinaria de Manaus? Existem riscos de derramento no transporte ou no momento de descarregar? Uma boa alternativa seria a BR Transportes se posicionar como lida com esse risco no Rio Amazonas.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Toquio e o Plano de Redução das Emissões de CO2


Toquio, capital do Japão promove um iniciativa que pode iniciar uma reação em cadeia nos países que buscam se tornar economias de baixo carbono.
Desde o dia 01/abr, um plano obriga os grandes conglomerados industriais a diminuírem suas emissões de CO2, ao mesmo tempo em que, oferecem também acesso aos mercados de compra de venda de carbono.
Por esse plano, entre 2010 e 2014, as indústrias devem reduzir suas emissões em 6% comparado com suas médias entre 2002 e 2007, enquanto os escritórios tem a meta de 8%. Numa segunda fase desse projeto, as reduções devem chegar a 17% envolvendo cerca de 1,4 mil escritórios, edifícios comerciais e fábricas em Tokio, todos com elevado consumo energético.
O plano sugere o uso de equipamentos mais eficientes ou a compra de créditos de carbono de outras empresas que tenham conseguido reduzir suas emissões, ou comprar esses creditos de carbono fora do país.
Empresas que não atingirem a meta estarão sujeitas a penalidades e ao mesmo tempo, terão suas metas aumentadas.
Considero essa medida acertada, forçando empresas a buscarem atingir metas de redução das emissões, estimulando uso de tecnologias de baixo carbono e contribuir com a redução do aquecimento global.

sábado, 3 de abril de 2010

Festival Amazonas de Ópera

Será realizado em Manaus, no período de 23/abr a 30/maio, o XVI Festival Amazonas de Ópera.
Realizado pelo Governo do Estado, através da SEC_Secretaria de Cultura, evento está orçado em 5 milhões e leva o patrocínio do Bradesco e da Petrobrás e pretende levar ópera ao público em diferentes palcos de Manaus e em Novo Airão, totalizando cerca de 30 eventos.
Óperas com Yerma e Floresta Amazônica de Villa Lobos, Lo Schiavo de Carlos Gomes são algumas das atrações.
Para a realização do evento serão utilizados 575 artistas, sendo que apenas 33 são de outros estados e 14 de outros países, os demais são todos aqui do Amazonas, simbolizando que esse festival de ópera é feito por amazonenses e para a nossa gente.
Os ingressos estão a venda na bilheteria do Teatro Amazonas.
Participe e prestigie nossos artistas!

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Sony e o netbook verde

A fabricante japonesa de eletrônicos Sony sai na frente e inova ao lançar o Vaio W Eco, um netbook “verde”, não na cor, mas no conceito de produtos menos poluentes.
Na construção do modelo, 80% das peças plásticas são recicladas e usadas tanto na parte interna como externa do produto, deste percentual 20% é constituído de CDs e DVDs, que milhares de chineses descartaram no lixo.
Outra ação relevante é a embalagem, que abandona a caixa de papelão e no lugar agora vem uma maleta elaborada com material 100% reciclável a base de garrafas do tipo PET. A empresa avisa que o produto "W Eco" somente será vendido nas lojas próprias, visando eliminar caixas de papelão para transporte.
Penso que as empresas responsáveis estão buscando alternativas que impactem menos o planeta e cabe a nós, consumidores, fazermos as melhores escolhas na hora e considerando o consumo consciente.