quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

O sistema político e a corrupção no Brasil



As campanhas eleitorais são verdadeiras festas da democracia, os candidatos percorrem o país ou seus estados onde se apresentam como a solução de todos os problemas que afligem um país ou um estado.

Esse contato com os eleitores nos comícios, nos debates da televisão e na propaganda eleitoral no rádio e na televisão ajudam o eleitor a construir um referencial de candidato que mais se aproxima do que ele anseia como resultado de governo esperado, ou seja, tudo aquilo que é prometido em campanha se transforma em dívida eleitoral a ser quitada com o eleitor após vencer o pleito.

Todavia o que vemos em nossa tenra democracia é um exercício pleno do “estelionato eleitoral” onde certos candidatos fazem o canto da sereia para eleitor encantando o mesmo com a solução de todas mazelas, prometendo mundos e fundos antes de eleitos, agindo inversamente proporcional ao prometido depois de eleitor.

Vejamos o caso da presidente Dilma Rousseff, onde ao ser confrontada com propostas de governo da então candidata Marina Silva no tocante a flexibilização e atualização das leis trabalhista saiu-se com a famosa frase “nem que a vaca tussa” repudiando qualquer medida atualizadora de uma lei retrograda que só exporta empregos para outros países com mão de obra mais barata.

Ocorre que ao assumir o governo em seu segundo mandado a presidente Dilma Rousseff, a vaca tossiu logo nas primeiras semanas com a publicação de decreto restringido direitos dos trabalhadores na contramão do que foi dito na campanha. Isso não seria um caso de estelionato eleitoral? O eleitor que acreditou em todas suas promessas de campanha foi lesado em suas esperanças de um Brasil melhor?


É chegada a hora de modernizar nosso sistema político e a tal reforma política não anda e enquanto isso, vemos a corrupção que grassa nas empresas públicas em parceria com os partidos políticos degenerando toda uma classe do legislativo que transformam uma função pública em profissão onde a maioria só busca se locupletar das benesses do estado.


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