domingo, 26 de outubro de 2014

Eleições no Brasil e Amazonas.


Finalizada as eleições, constata-se que realmente existem dois Brasis, não apenas separados pela distancia geográfica entre o Sul desenvolvido e o Norte-Nordeste ou entre ou entre aqueles beneficiários dos programas sociais e aqueles que não, ou mesmo entre ricos e pobres.
É uma equação simplista que não reflete o real Brasil, onde quase sempre os governantes que tentam mais um mandato acabam conseguindo. Desde FHC, passando por Lula e agora com a Dilma. Isso ficou demonstrado com a vitória de Dilma Rousseff para a presidência do Brasil e de José Melo para o governo do Amazonas.
Ano passado, com as grandes manifestações que assolaram o Brasil ficou a impressão que o Brasil seria passado a limpo, e a forma adequada de isso ocorrer seria por conta da não renovação de muitos mandatos, porém, vimos que tanto no plano federal como no plano estadual vimos que os atuais governantes acabaram se elegendo para mais um mandato.
Duas “balas de prata” foram disparadas na semana da eleição, a publicação detalhada da roubalheira na Petrobras envolvendo Lula e Dilma e o áudio da conversa do subsecretário de justiça de Melo com o crime organizado da FDN, pouco ou quase nada afetaram a performance de Dilma e Melo. Uma analise simples remete a uma conclusão em que os eleitores não se importam com esses crimes, tanto que tudo isso foi relativizado na hora do eleitor conceder os seus votos para esses mandatários que renovaram seus mandatos.
No Legislativo, as manifestações de junho do ano passado pouco influíram na renovação da Câmara Federal, políticos com baixa densidade eleitoral e figuras exóticas renovaram seus mandatos.
Alternativas politicas foram apresentadas, no plano federal vimos a candidatura de Marina Silva e no estadual tivemos Marcelo Ramos, os quais não obtiveram os votos necessários para se viabilizarem como mandatários de um novo jeito de governar.
Agora, tanto Dilma quanto Melo, precisam juntar os cacos da divisão politica que o Brasil e o Amazonas se transformaram e a partir de 2015 trabalharem para cumprirem tudo que foi prometido durante a propaganda eleitoral.
Finalmente, reflitam sobre o recado das urnas para um País tão dividido, e a pouca importância ao processo politico refletido nas abstenções, votos nulos e brancos.




Nenhum comentário:

Postar um comentário