domingo, 9 de outubro de 2011

Suframa escapa das mãos de Flávia Grosso




Depois de ser acusada durante semanas e de ter sua casa vasculhada pela Policia Federal a Superintendente da Suframa Flávia Grosso pediu demissão do cargo na última sexta-feira (07).

Dois eventos foram cruciais para a saída da Superintendente, o primeiro referente a um convênio no valor de mais de 90 milhões em 2008 com o Centro das Indústrias do Amazonas para a recuperação das ruas do Distrito Industrial, serviço esse que nunca foi completamente executado.

Outra denuncia do MPF envolve o suporto favorecimento ao irmão da Superintendente, o empresário Paulo Victor Skrobot, na época em que o mesmo trabalhava na Fundação Paulo Feitosa, com quem a Suframa firmou convenio em valor superior a 2,5 milhões para a construção de uma fábrica de açaí no município de Codajás no interior do Amazonas. Diante de tudo isso, não restou outra saída para a Superintendente senão sair de cena.

Por outro lado, temos que levar em consideração que nenhuma das denuncias ficaram comprovadas e há de se levar um conta fatos que pesam favoravelmente a gestão da Superintendente desde 2003 quando foi indicada pelo Governador Eduardo Braga, se tornando a primeira funcionária de carreira do órgão a se tornar Superintendente

O modelo de desenvolvimento nesse período alcançou recordes no número de empregos com cerca de 110 mil empregos em 2010 ao mesmo tempo em que também bateu recorde no faturamento alcançando a cifra de mais de 35 bilhões no ano passado.

Em nota, a Superintendente se defende acusando inverdades e uso político da situação para prejudicar a Zona Franca de Manaus.

Acredito na boa fé da ex-superintendente e vejo que seu cargo estava sendo moeda de troca política há meses, as denuncias serviram apenas para abreviar o desfecho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário