segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Começa a Conferencia do Clima em Copenhague


Começou hoje em Copenhague a COP-15, onde os países buscarão alcançar um novo acordo sobre a redução de emissões de gases causadores do efeito estufa para depois de 2012, sendo esse o objetivo principal da cúpula do clima de Copenhague (7 a 18 de dezembro),
Representantes de 190 países participam da conferencia e tem um desafio enorme pela frente, que é construir um acordo global entre países para limitar a emissão de GEE, que são os gases de efeito estufa, especialmente o gás carbônico CO2, cientistas já comprovaram a relação entre aumento da concentração de gases na atmosfera com o aumento da temperatura da Terra, que já está quase 1 grau centígrado mais quente.
Países como Brasil, Estados Unidos, China, Índia e União Europeia já definiram metas de redução que pretendem por na mesa de discussão, todavia, as metas por si só não garantem que o acordo vai sair, daí que os países em desenvolvimento querem que essas metas se transformem em “acordos vinculantes” que tem valor legal, e não apenas metas de países.
Muitos serão os temas a serem discutidos em busca de acordos, todavia, quatro temas vão nortear todas as mesas de negociações, que são:
Redução de emissões: o principal é conseguir compromissos de redução de emissões de gases causadores do efeito estufa até 2020, um passo importante no objetivo para 2050 de reduzir em 50% a emissão anual de dióxido de carbono (CO2).
Financiamento: a meta é angariar fundos para ajudar os países desenvolvidos a aplicarem um modelo econômico com menos emissões de CO2, além de medidas de adaptação às inevitáveis consequências das mudanças climáticas.
Status Legal: apesar dos dois anos de reuniões, ainda não se chegou a nenhuma conclusão sobre o problema do status legal do futuro acordo. Os países em desenvolvimento querem que o Protocolo de Kyoto de 1997 seja estendido além de seu vencimento, em 2012. Entretanto, os Estados Unidos abandonaram este protocolo, em parte porque ele só é juridicamente vinculante para os países desenvolvidos, deixando de fora os emergentes e em desenvolvimento. Diante deste quadro, são duas as possibilidades: ampliar Kyoto, estabelecendo relações com os Estados Unidos, ou abandoná-lo e adotar um novo acordo que inclua os Estados Unidos.
Desmatamento: os países com vastas florestas tropicais pressionam por um acordo que os ajude financeiramente a preservar estes "pulmões" do planeta contra as emissões de CO2.
Ao longo dessa semana, pretendo fazer boletins diários sobre os pontos mais relevantes do que acontece na conferencia.

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