Em 2009, Manaus foi indicada para ser uma das subsedes do mundial de futebol, promovido pela FIFA, resultado de um planejamento técnico do governo do estado, que acreditou desde que o Brasil foi anunciado como sede do mundial de 2014, que colocaria o Amazonas e a sua floresta intocada como o grande diferencial, realizando uma “copa do mundo verde’, ou uma “copa sustentável” conforme slogan utilizado no marketing institucional do governo”.
Todavia, a realidade ambiental da cidade de Manaus ainda é muito precária e carece de ações mais profundas no trato dessa questão.
Uma bandeira que a cidade de Manaus pode adotar é a que trata do gerenciamento dos resíduos sólidos para reciclagem, estatísticas disponíveis demonstram que apenas 5% do que poderia ser reciclado são enviados para uma destinação correta, ou seja, 95% de plásticos, papel, metais, vidros etc. são misturados ao lixo comum e descartados diretamente no aterro sanitário.
Observo que duas causas podem ser apontadas como responsáveis por estes números, de um lado o poder público e do outro lado à sociedade.
É dever constitucional do município, cuidar dos resíduos gerados na cidade de Manaus e para executar esse gerenciamento necessita criar políticas públicas que considerem a parceria com cooperativas de reciclagem, que farão o correto aproveitamento desses materiais.
Além disso, a sociedade precisa despertar para essa questão ambiental e se engajar no processo de reciclagem, de um lado, o poder público disponibilizando a coleta pública seletiva nas ruas e também criando um número considerável de “pontos de coleta” nas diversas zonas da cidade.
O tempo corre e as ações do poder público e da sociedade precisam começar a deslanchar, do contrário, nossa cidade vai ter muitas dificuldades em se mostrar como uma subsede verde do mundial de futebol.
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