A importância econômica das nações que detém grandes quantidades de água em seu território se torna mais visível quanto mais avançam os processo de escassez em outros países. Neste sentido, o Brasil, detentor de grandes quantidades de água doce (na superfície e subterrânea) precisa assumir de forma inovadora a gestão desses recursos, para evitar a repetição de erros cometidos por outras nações.
Só para ilustrar como a escassez da água é real, países como o Canadá exporta água potável para regiões desérticas do México e dos Estados Unidos, caminhões e barcaças cruzam as fronteiras levando água, algo impensável há décadas atrás.
Cientistas afirmam que em 2050, 1/3 da população mundial sofrerá com a falta de água potável, e na maioria dos casos, o homem é o principal causador das catástrofes, mas, esses estudos também sugerem que ainda há tempo de se evitar.
Governos, sociedade e institutos de pesquisa precisam caminhar rápido com programas de manutenção da qualidade da água dos nossos rios, aplicar projetos de proteção as nascentes,projetos de educação ambiental nas escolas, projetos de recuperação da água das chuvas, -tão abundantes na região amazônica-, projetos de fiscalização de descarte dos esgotos industriais, projetos de tratamentos de esgotos domésticos e principalmente, tudo isso leva a evitar a contaminação dos corpos d’água, redução do consumo e desperdício da água.
Precisamos aguçar nosso processo de reflexão sobre o uso responsável da água e começar a praticar ações responsáveis para economizar água em nosso dia-a-dia.
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