Nesta semana vai acontecer a V Feira Internacional da Amazônia no Studio 5, em Manaus, nessa feira, há um pavilhão inteiro dedicado às iniciativas dos empreendedores do Amazonas, experiências bem sucedidas nos campos da fruticultura, agricultura, artesanato, óleos amazônicos, perfumaria e fármacos regionais.
Dentre as empresas expositoras, uma delas merece um tratamento diferenciado, pela persistência dos proprietários, sobre a qual vou escrever um pouco mais.
Trata-se a Cupuama, nome de fantasia da empresa Cupuaçu da Amazônia Ltda, originalmente um empreendimento que produz polpa de frutos amazônicos, tais como cupuaçu, taperebá, araçá-boi, cubiu, graviola etc.
Trata-se a Cupuama, nome de fantasia da empresa Cupuaçu da Amazônia Ltda, originalmente um empreendimento que produz polpa de frutos amazônicos, tais como cupuaçu, taperebá, araçá-boi, cubiu, graviola etc.
A empresa é um exemplo de persistência e dedicação em buscar as melhores alternativas para o negócio, não apenas no processamento dos frutos.
Há vários anos já vislumbrando alternativas, passou a processar as sementes de cupuaçu para posterior extração da manteiga com fins de uso na indústria alimentícia e cosmética.
Os proprietários da empresa, Dona Fátima Sales e Alcides não mediram esforços em buscar apoio nas instituições de pesquisa da região, como UFAM, INPA e em organismos de apoio ao empreendedor, como o SEBRAE, e o resultado disso, é que, agora a empresa se prepara para novos desafios, o mais adiantado é produzir um composto, a partir dos resíduos do processamento do cupuaçu, além de pesquisar aplicação dos resíduos para ração animal.
A semente do cupuaçu é processada na Cupuama e se transforma em manteiga, que é vendida para uma multinacional que produz matéria-prima para indústria cosmética, a empresa tem um parque industrial instalado no município do Castanho-AM, que lhe permite produzir cerca de 30 ton./ano de óleos para indústria cosmética e alimentícia.
Experiências como essa, é que me faz afirmar que a fruticultura amazonense pode prosperar, basta investir nas cadeias produtivas e dar apoio tecnológico as pesquisas.
Parabéns é isso que estamos precisando no estado do Amazonas, está ideia eu tenho há muito tempo só que não tive ainda condições de fazer por falta de capital mais já estou no castanho como um amigo para criação de peixe e plantar banana conhecida como pacovan.
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