Muito se comentou em Manaus, acerca dos impactos causados ao Pólo Industrial de Manaus pelo deslizamento, há duas semanas, do pátio do Porto Chibatão.
A maioria das indústrias instaladas no PIM utiliza o modal fluvial/ marítimo ou rodo/fluvial para o recebimento de insumos e expedição de produtos acabados, sendo que, essa logística está estruturada em apenas 3 portos, a saber: Porto Chibatão, Super Terminais e Porto Privatizado do Roadway.
Obviamente que, a interrupção do funcionamento do Porto, além da perda de vidas humanas, que afetaram famílias manauaras, trouxe inúmeros problemas operacionais para as fábricas, seja pela carga retida ou pela impossibilidade de despachar cargas de saída. O reflexo de tudo isso, será a falta de alguns produtos durante o período natalino, pois, justamente nessa época, as empresas estão produzindo para entregar às lojas que farão as vendas no final de ano.
O faturamento do PIM não para de crescer, ano após ano, embora a infraestrutura logística de Manaus seja completamente ultrapassada, basta observar a via de acesso que leva aos Portos Chibatão e Super Terminais, uma viela acanhada para a quantidade imensa de carretas que trafegam diariamente pelo local, com grandes engarrafamentos dignos de um porto de lenha.
O fato é que, os portos de Manaus estão instalados em condições inadequadas sob o ponto de vista geológico e ambiental, gerando uma pressão excessiva sobre as encostas e barrancos, aliado ao fato que, naquela área, para construir os pátios, os empreendedores utilizam solo compactado, que sofre ação da cheia e vazante do Rio Negro, daí que as chances de deslizamentos são reais, como esse deslizamento no Porto Chibatão ou como aquele que ocorreu há mais de 10 anos no Porto do Pedrão.
Existe mais de 50 portos “improvisados” ao longo da margem esquerda do Rio Negro, que atendem principalmente as demandas do interior do estado, como o “Porto do Cimento”, que recebe balsas e barcos, um porto completamente inseguro, mas, tão necessário para receber insumos do nosso interior e levar produtos industrializados.
Para receber navios turísticos de cruzeiros, só existe o Porto Privatizado do Roadway, que também apresenta graves problemas de segurança e, vez por outra, é interditado por órgãos da Marinha. A estrutura portuária do Roadway é do século 19 e pouco mudou em termos de conforto e segurança para os usuários. A mesma plataforma flutuante que atende os navios de cruzeiros recebe os Barcos Regionais, que transportam cargas e passageiros para o interior do Amazonas e estados vizinhos, esse sistema portuário não atende a demanda e espantam os armadores para outro porto improvisado, que funciona na Manaus Moderna, conhecido como “Balsa do Peixe”, onde atracam a maioria dos barcos menores, e novamente, os problemas se repetem, sobra insegurança e falta o mínimo necessário para passageiros e trabalhadores portuários.
Entidades de classe do Amazonas devem articular com o Poder Público, a busca de novas alternativas, que sejam mais seguras, ambientalmente adequados e que possibilite a implantação de um sistema portuário que, atenda de fato, as demandas geradas pelas empresas do Pólo Industrial de Manaus e de um sistema eficiente e seguro de transporte de passageiros e cargas dos barcos regionais.
A maioria das indústrias instaladas no PIM utiliza o modal fluvial/ marítimo ou rodo/fluvial para o recebimento de insumos e expedição de produtos acabados, sendo que, essa logística está estruturada em apenas 3 portos, a saber: Porto Chibatão, Super Terminais e Porto Privatizado do Roadway.
Obviamente que, a interrupção do funcionamento do Porto, além da perda de vidas humanas, que afetaram famílias manauaras, trouxe inúmeros problemas operacionais para as fábricas, seja pela carga retida ou pela impossibilidade de despachar cargas de saída. O reflexo de tudo isso, será a falta de alguns produtos durante o período natalino, pois, justamente nessa época, as empresas estão produzindo para entregar às lojas que farão as vendas no final de ano.
O faturamento do PIM não para de crescer, ano após ano, embora a infraestrutura logística de Manaus seja completamente ultrapassada, basta observar a via de acesso que leva aos Portos Chibatão e Super Terminais, uma viela acanhada para a quantidade imensa de carretas que trafegam diariamente pelo local, com grandes engarrafamentos dignos de um porto de lenha.
O fato é que, os portos de Manaus estão instalados em condições inadequadas sob o ponto de vista geológico e ambiental, gerando uma pressão excessiva sobre as encostas e barrancos, aliado ao fato que, naquela área, para construir os pátios, os empreendedores utilizam solo compactado, que sofre ação da cheia e vazante do Rio Negro, daí que as chances de deslizamentos são reais, como esse deslizamento no Porto Chibatão ou como aquele que ocorreu há mais de 10 anos no Porto do Pedrão.
Existe mais de 50 portos “improvisados” ao longo da margem esquerda do Rio Negro, que atendem principalmente as demandas do interior do estado, como o “Porto do Cimento”, que recebe balsas e barcos, um porto completamente inseguro, mas, tão necessário para receber insumos do nosso interior e levar produtos industrializados.
Para receber navios turísticos de cruzeiros, só existe o Porto Privatizado do Roadway, que também apresenta graves problemas de segurança e, vez por outra, é interditado por órgãos da Marinha. A estrutura portuária do Roadway é do século 19 e pouco mudou em termos de conforto e segurança para os usuários. A mesma plataforma flutuante que atende os navios de cruzeiros recebe os Barcos Regionais, que transportam cargas e passageiros para o interior do Amazonas e estados vizinhos, esse sistema portuário não atende a demanda e espantam os armadores para outro porto improvisado, que funciona na Manaus Moderna, conhecido como “Balsa do Peixe”, onde atracam a maioria dos barcos menores, e novamente, os problemas se repetem, sobra insegurança e falta o mínimo necessário para passageiros e trabalhadores portuários.
Entidades de classe do Amazonas devem articular com o Poder Público, a busca de novas alternativas, que sejam mais seguras, ambientalmente adequados e que possibilite a implantação de um sistema portuário que, atenda de fato, as demandas geradas pelas empresas do Pólo Industrial de Manaus e de um sistema eficiente e seguro de transporte de passageiros e cargas dos barcos regionais.
e as soluções para tais problemas, hein?
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