Ao ser anunciada como a maior obra do ex-governador Eduardo Braga, a Ponte sobre o Rio Negro despertou esperança nos moradores do Cacau-Pireira, Iranduba, Manacapurú e Nova Ayrão que um novo tempo estaria chegando, trazendo desenvolvimento para aquela região.
Os políticos, como o ex-deputado Francisco Souza, que há tempos defendia a obra, logo assumiu a paternidade para faturar os louros da vitória, juntamente com aqueles que aplaudem qualquer coisa, desde que seja originário do poder público.
Para facilitar e justificar, o governo criou a Secretaria da Região Metropolitana, que ficou responsável em gerenciar a execução da obra, que em meados de 2010 anunciou, com toda pompa, a inauguração para 15 de novembro, com a presença ilustre do Presidente Lula, que iria percorrer a nova ponte correndo.
Poucos se opuseram ou questionaram o custo da obra, inicialmente orçada em R$ 574.836.098,12, um valor expressivo, mesmo para a exuberante economia do Estado do Amazonas, apoiado fortemente pelos recordes de faturamento do Pólo Industrial de Manaus.
Logo em seguida, as construtoras exigiram e o governo do estado aceitou um aditivo ao preço, somando-se mais R$ 305.300.000,00 ao custo total, chegando a mais de 800 milhões.
Agora, na semana que seria da inauguração(15/nov), a sociedade descobre que para terminar a obra e entregar para a população, uma nova licitação orçada em R$ 114.000.000,00 (90mi p/proteção pilares e 14mi p/ iluminação) é necessária, elevando o custo total da obra para inimagináveis 984.136.098,12 (quase 1 bilhão).
Com todos os recursos financeiros empenhados no primeiro semestre, visando às eleições no segundo semestre, o Governador Omar Aziz descobre que o Estado não tem mais dinheiro para por na Ponte dos Sonhos, e tenta arrumar grana em 2011 para terminar a obra dos sonhos do ex-governador Braga.
Os políticos, como o ex-deputado Francisco Souza, que há tempos defendia a obra, logo assumiu a paternidade para faturar os louros da vitória, juntamente com aqueles que aplaudem qualquer coisa, desde que seja originário do poder público.
Para facilitar e justificar, o governo criou a Secretaria da Região Metropolitana, que ficou responsável em gerenciar a execução da obra, que em meados de 2010 anunciou, com toda pompa, a inauguração para 15 de novembro, com a presença ilustre do Presidente Lula, que iria percorrer a nova ponte correndo.
Poucos se opuseram ou questionaram o custo da obra, inicialmente orçada em R$ 574.836.098,12, um valor expressivo, mesmo para a exuberante economia do Estado do Amazonas, apoiado fortemente pelos recordes de faturamento do Pólo Industrial de Manaus.
Logo em seguida, as construtoras exigiram e o governo do estado aceitou um aditivo ao preço, somando-se mais R$ 305.300.000,00 ao custo total, chegando a mais de 800 milhões.
Agora, na semana que seria da inauguração(15/nov), a sociedade descobre que para terminar a obra e entregar para a população, uma nova licitação orçada em R$ 114.000.000,00 (90mi p/proteção pilares e 14mi p/ iluminação) é necessária, elevando o custo total da obra para inimagináveis 984.136.098,12 (quase 1 bilhão).
Com todos os recursos financeiros empenhados no primeiro semestre, visando às eleições no segundo semestre, o Governador Omar Aziz descobre que o Estado não tem mais dinheiro para por na Ponte dos Sonhos, e tenta arrumar grana em 2011 para terminar a obra dos sonhos do ex-governador Braga.
Com tantas deficências nos serviços de responsabilidades do Estado nas áreas de saúde e segurança, torna-se necessário questionar a aplicação de 1 bilhão numa única obra.
Finalizando, cabe uma pergunta. Será dessa forma que o Estado vai conduzir a gestão dos custos da obra da Arena Amazônia e do malfadado Monotrilho?
Finalizando, cabe uma pergunta. Será dessa forma que o Estado vai conduzir a gestão dos custos da obra da Arena Amazônia e do malfadado Monotrilho?
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