domingo, 11 de julho de 2010

A quem interessa pesquisas falsas de intenção de votos?

As campanhas eleitorais nem sempre se destacam pelas promessas dos candidatos, em certas oportunidades elas chamam mais atenção pelos complicados exercícios de futurologia exercidos por uma gama de institutos sem a menor credibilidade, mas, ao serem publicadas -as pesquisas-, mesmo nas internas, ganham contornos de “falsas verdades”.

Nessa campanha eleitoral para o Governo do Amazonas, a priori, a disputa está polarizada entre o favoritismo do Senador Alfredo Nascimento/Serafim Correa contra o continuísmo do Governador Omar Aziz/José Melo, embora tenhamos outros candidatos na disputa.

Um blog de Manaus repercutiu semanas atrás uma pesquisa encomendada, que imagino seja “falsa’, pois não foi registrada no TRE-AM e tampouco veio a público, em que os números obtidos sinalizam que essa eleição seria decidida em primeiro turno, tendo o Governador Omar Aziz 56,2% das intenções de votos contra 25,2% do Senador Alfredo Nascimento em Manaus e uma projeção de 51% para Omar e 36% para Alfredo no Estado do Amazonas.

Esse tipo de “pesquisa” serve a três propósitos:
1) Alavancar candidaturas artificialmente no começo da campanha;
2) Atrair empresas/pessoas para contribuir financeiramente com a campanha;
3) Capturar votos daqueles que dizem “não quero perder meu voto”, ao não votar em quem “teoricamente” está atrás nas pesquisas.

Ë fato que, esses números dessa pesquisa não são verdadeiros, mas provavelmente faça com que empreiteiras e construtoras metam a mão no bolso e contribuam pondo dinheiro na campanha.

Já aquele pessoal que não quer “perder seu voto”, na realidade já estão perdendo, quando acreditam nesses números fantasiosos e perdem muito mais quando, apoiado nessas convicções decidem seu voto.
Portanto, olho vivo nessas pesquisas!



2 comentários:

  1. Infelizmente, apesar do cenário pequeno, sofremos com esse tipo de profissional que geralmente ainda é de fora do Amazonas. Olho vivo.

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  2. é verdade, esses ditos profissionais "de fora" tem uma lábia mais afiada e acabam envolvendo uns poucos crédulos que acreditam nessas falsas profecias.

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