Transporte Coletivo, o caos continua em Manaus

Há três anos, num período caótico da falta de transportes coletivos convencionais para atender a população, a Prefeitura estimulou empresários a comprar microônibus novos, os chamados alternativos e executivos, com propósito especifico de atender a demanda nas zonas leste e norte.

Agora, essa mesma administração pública estabelece que esses ônibus devem operar em forma de rodízio, alternando dia sim, dia, essa medida administrativa levará os empresários em pouco tempo a falência, pois coletivos parados não conseguem se pagar e deve geram milhares de demissões de trabalhadores.

E pensar que tudo isso decorre da pressão dos empresários dos coletivos recém admitidos no sistema de transporte coletivo é desanimador, ou seja, quando não tinha coletivos suficientes esses alternativos e executivos serviam. Agora não servem mais?

A Prefeitura repete o mesmo método que adotou no começo dessa gestão, quando prometeu regularizar o transporte alternativo das kombis-lotação que se distribuíam pela Zona Leste e Norte trafegando ate a Bola da Suframa e Bola do Coroado. Esse tipo de transporte alternativo sumiu das grandes avenidas e agora operam na marginalidade em bairros ainda mais periféricos aonde não chegam nem os alternativos e nem os coletivos tradicionais.

Enquanto isso...
Novos ônibus articulados rodam pela cidade sem nenhuma rota específica, como seria recomendado, circulam na pista de velocidade e depois atravessam para pegar um passageiro na pista da direita denotando a total falta de treinamento para esse tipo de veículo;

Por outro lado, a Prefeitura depois de mais de três anos ainda não sabe o que fazer com as “paradas do expresso”, aqueles monstrengos que emolduram a paisagem urbana com sua beleza as avessas;

O Governo do Estado já licitou a construção do sistema bilionário do BRT , sistema esse que até agora mostra que não vai se integrar com o escolhido pela Prefeitura, nessa luta surda de bastidores deveria ter a população como vencedora, mas ao que parece, a população vai apenas participar pagando essa salgada conta.

É isso!