quarta-feira, 23 de julho de 2014

Coragem para mudar



As eleições de 2014 estão se aproximando a qual exigirá dos eleitores uma ampla apreciação de planos e propostas de candidatos ao governo, nesse sentido, existem várias alternativas para todos os gostos e bolsos, seja para a Federação como para os Estados.

Todavia, gostaria de chamar sua atenção para as propostas apresentadas pela #Rede Sustentabilidade em parceria com o PSB, a qual apresenta um ideal propositivo para a sociedade, pensando em operacionalizar uma transformação radical na forma de gerenciar o Brasil, em busca de um Brasil mais justo, mais fraterno e mais sustentável.

Mirando um novo Brasil, pensado com a sociedade, essa aliança estabeleceu cinco eixos temáticos dos principais desafios que o Brasil precisa enfrentar.

1) Estado e Democracia de Alta Intensidade;
Reformar o Estado mobilizando o que tem de melhor na sociedade, pautados em valores como a liberdade, a busca pelo bem-comum criando as condições adequadas para um desenvolvimento mais justo e sustentável.

2) Economia para o desenvolvimento sustentável;
Através da tecnologia e inovação buscar a transição para a economia de baixo carbono, dando ênfase em energia renovável, reduzir as desigualdades sociais.

3) Educação, Cultura e Inovação;
Tratar a escola como local estratégico para o enfrentamento das desigualdades e melhoria na qualidade de vida, estimulando e valorizando os professores, educação integral para todos vinculada a vida e diversidade da cultura local.

4) Políticas Sociais e Qualidade de Vida;
- Combater as desigualdades, melhorar a distribuição de renda e riquezas, ampliação da felicidade da nação, melhorar a qualidade de vida e bem estar da população. Criar politicas públicas de enfrentamento da pobreza e da exclusão social.

5) Novo Urbanismo e Pacto pela Vida
- Ampla e profunda reforma urbana melhorando a qualidade de vida nas cidades, investir em mobilidade, pacto pela vida entre sociedade e polícias, oferecendo segurança aos cidadãos, integrando cultura, esporte e lazer.

Há um sentimento vivo na sociedade que existe no Brasil, milhares de pessoas dispostas a se integrar ao movimento por uma nova politica. São pessoas que aspiram deixar para futuras gerações um caminho bem formado para um Brasil estável, próspero e ambientalmente responsável, livre e justo, seguro e pacífico, solidários com seus cidadãos e capaz de lhes garantir os direitos fundamentais.

Para saber mais sobre a #Rede Sustentabilidade, acesse o link:
http://redesustentabilidade.org.br

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Economia de baixo carbono pode ser fonte de lucro, dizem especialistas



A economia de baixo carbono voltou à pauta da Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas (CMMC), que discutiu nesta terça-feira (10), em audiência pública, a alocação de recursos e a política de investimentos em iniciativas sustentáveis com representantes de instituições financeiras e do Ministério da Fazenda. Um negócio que pode trazer lucros e garantir a preservação do planeta.

Nesse sentido, os bancos já adotam uma política de responsabilidade ambiental para financiar projetos de energia renovável, restauração florestal, recuperação de áreas degradadas, transporte, saneamento ambiental, tratamento de resíduos sólidos, entre outros.

O desenvolvimento dessas tecnologias contribui para a redução de gases do efeito estufa, especialmente o dióxido de carbono (CO2), e as alterações no clima da Terra.

Financiamento

Segundo Gabriel Visconti, superintendente de Meio Ambiente do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), existe um volume grande de empresas do setor privado interessadas em investimentos de impacto sustentável.

- Projetos que, por outro lado, dotam essas empresas de uma maior eficiência no uso dos seus recursos com redução de custos ou no aumento da lucratividade - disse.

Financiado pelo BNDES e vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, um exemplo é o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (Fundo Clima) que investiu R$ 174 milhões em 180 projetos ao longo de três anos para iniciativas de adaptação das populações vulneráveis à mudança do clima e de mitigação e compensação de emissões de carbono.

Por sua vez, o chefe de Responsabilidade Socioambiental do Banco Central, Rodrigo Porto, explicou que os seus funcionários estão sendo capacitados para avaliar a eficiência, as oportunidades e os riscos desse tipo de negócio para o sistema financeiro.

- Com senso crítico para avaliar se as ações e se a política são consistentes com a natureza, com os riscos e com a estrutura da instituição - disse.

Pós-2020

Para Aloísio Lopes Pereira, coordenador da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, as empresas privadas devem ser menos dependentes de políticas de incentivos, tais como subsídios, para adotar medidas de mitigação das emissões de carbono.

Por outro lado, Aloísio Lopes lembrou que o Brasil, com a redução do desmatamento e o uso crescente de energias renováveis, está próximo de alcançar o compromisso assinado no Protocolo de Quioto, para a redução de emissão de gases que causam o efeito estufa.

- Nosso olhar aqui é muito mais para uma agenda de instrumentos para uma política pós-2020, quando o perfil de emissões do Brasil será oriundo do uso da energia, quer seja nos transportes ou em atividades industriais e agropecuárias - explicou.

Mercado de carbono

O representante do Ministério da Fazenda mencionou ainda exemplos de países desenvolvidos compradores de créditos de carbono, em tonelada de CO2 (principalmente Japão e membros da Comunidade Europeia), e os que já estabeleceram um sistema de tributação de emissão, caso do México e do Chile.

O presidente da comissão, deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ), sugere para os países que consigam alcançar as metas de 2020 a criação de uma espécie de "moeda do clima" para avançar na direção de uma possível captura futura de recursos do sistema financeiro internacional.

- Moeda essa que serviria para adquirir produtos, serviços e tecnologias devidamente certificadas que levem a uma subsequente redução de emissões, assim engendrando um círculo virtuoso - argumentou.



Com Agência Senado


segunda-feira, 7 de julho de 2014

Pacto Global da ONU promove consulta online sobre Objetivos do Desenvolvimento Sustentável



Com o fim do prazo dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) em 2014, os países reunidos na Conferência Rio+20 concordaram com a necessidade de estabelecer novas metas de desenvolvimento humano – que serão traduzidas por meio dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável – ou “ODS”.

A contribuição do setor privado para a definição dos ODS está sendo liderada pelo Pacto Global das Nações Unidas. Em todo o mundo, representantes de empresas de diversos portes são convidados a contribuir com as prioridades e os mecanismos de implementação dessas metas, que deverão ter um prazo de 15 anos para ser cumpridas.

Em 2013, o Pacto Global realizou uma pesquisa com mais de 1.700 organizações, em cerca de cem países, para definir os principais focos para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. O Brasil participou com 99 empresas. Dez temas foram apontados (saiba quais são clicando aqui).

O seguimento a este processo será uma consulta online, promovida pelo Pacto Global em parceria com a Organização das Nações para o Desenvolvimento Industrial (ONUDI). Desta vez, a meta é definir os meios práticos para efetivar esses objetivos.

O questionário online irá reunir opiniões sobre os seguintes temas: Desenvolvimento de políticas públicas que promovam a sustentabilidade corporativa; Promoção de parcerias; Incentivo a práticas financeiras sustentáveis; Posicionamento das pequenas e médias empresas; e Construção da confiança pelo avanço da transparência e da prestação de contas.

Podem participar empresas signatárias e não signatárias do Pacto Global. Segue link aqui para acessar o site da pesquisa [em inglês] http://unglobalcompact.co1.qualtrics.com/SE/?SID=SV_572KuNhVCOA6l4p . O prazo para contribuir é dia 25 de julho de 2014.

A etapa final desse processo irá ocorrer durante consulta presencial, em São Paulo, no mês de agosto, com realização da Rede Brasileira do Pacto Global.

Fonte: ONU Brasil